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quarta-feira, setembro 27, 2006

Mistério!

sábado, setembro 23, 2006

Silêncio


Há dias estava a descer as escadas e olhei em frente. Vi isto. Não desta maneira tão fantástica. Dentro de mim vi assim. Mas a realidade não mostrou desta forma. Por isso aperfeiçoei a realidade. O resultado foi este.
Vejo esta janela há já dezasseis anos. Sempre a achei estranha. Naquele dia dei-lhe uma oportunidade.
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Hey... Lembram-se daquela lista que fiz uma vez com os 11 objectivos para este ano?
Já falhei. Sim...
"9. não ser um coração mole e perdoar uma certa pessoa se essa vier com conversa fiada"
Nem foi preciso muita coisa... perdoei. Deixei as conquistas todas para trás, deixei os sacrificios que fiz durante meses para esquecer e voltei a recordar tudo e a perdoar. E nem foi preciso muito... Será que fiz bem? Será que falhei outra vez?
Não queria cometer o mesmo erro. Mas e se a força me deixa mal outra vez? Não!! Acho que aprendi. Vou tentar recuperar a amizade, mas quanto ao resto, desta vez não tenho dúvidas que não me vou desiludir a mim própria. Oportunidade dada... Agarra-a, espero.
Acho que passo tempo demais sozinha.
Esta semana voltei às aulas, uma semana normal, como as típicas semanas de aulas. Estou a ficar daquele género de miúda calada, que prefere ouvir ao invés de comentar, que não se envolve nas decisões típicas de adolescentes crescidas, que prefere o mínimo sacrificio, que tem vergonha de estar a incomodar, que não arrisca... Que vê as conquistas à sua volta e não se dá a ela a conhecer. Acho que não me consigo relacionar com pessoas novas... Não sei o que dizer, nunca tenho nada para dizer... Não consigo ser eu mesma. Soo a hipocrisia, falsidade, falso sorriso. Eu não faço por mal... Limito-me ao "Pois é..."
É por isso que passo horas e horas no messenger... Porque aí sou eu mesma! Aí tenho alguém que me conhece verdadeiramente, com quem nunca esgoto as minhas conversas, nem os temas, nem nada... É uma forma solitária de companhia.
Crises existenciais?
Dúvidas?
Questões?
Sim!!! Muitas!!! Todas juntas e sem resposta ainda definida!

quarta-feira, setembro 20, 2006

Etiquetada!!!

Bem, mais cedo ou mais tarde teria de me decidir a fazer esta tarefa :)
Então, seis coisas sobre mim, aleatórias, e a escolha de seis seguintes "sacrificados" para fazerem o mesmo.
Não sei bem... quando se tem de fazer este género de coisas geralmente nunca me sai nada em condições mas vou tentar seleccionar as seis coisas que fazem parte da minha vida, com que mais me relaciono, que mais me fazem pensar, que mais noites me tiram...
Silêncio
Sou capaz de passar horas e horas a olhar para o nada.
Na maioria das vezes a ouvir alguma coisa que goste. Outras simplesmente o silêncio negro.
Adoro ter longas conversas no silêncio (o messenger é incrível nesse aspecto). Conversas banais, conversas irritantes, conversas daquelas que se aprende uma infinidade de coisas, daquelas que nunca ninguém nos ensinará dentro de quatro paredes frias de uma sala de aula. Porque nem sempre os professores deveriam ter o privilégio de terem uma turma para torturarem, para aniquilarem, para tentarem corromper.
Mas eu encontrei o melhor professor que algum dia poderia ter encontrado. E nunca mais o vou largar :)
Anos 80
U2. Principalmente eles. Porque a primeira vez que me apercebi que eles existiam perguntei a mim mesma como poderia existri uma banda que completasse completamente aquilo que eu esperava ouvir. Tinha 12 anos. Já fui tarde. Já passou um tempinho. Mas tenho vindo a descobrir tudo o que posso e a reviver momentos que não presenciei.
E não só anos 80. A década de 60, 70... tudo cheio de arte, de qualidade, de novidade. Na música principalmente. Jethro Tull, Simon and Garfunkel, Led Zepplin, Queen, Quadrilha, João Afonso... Tantos...
Infelizmente ainda não encontrei ninguém da minha idade que compartilhe os mesmos gostos musicais que eu.
Preguiça
Sou extremamente preguiçosa!!
Sou capaz de ficar um dia inteiro deitada, no escuro, a pensar no nada.
Depois arrependo-me que o dia passou e não aconteceu nada que tivesse valido a pena.
Água
Adoro nadar até perder as minhas forças. Até esquecer tudo e ficar sem ar. Deslizar, sentindo o chão da piscina na barriga e fazer bolhinhas debaixo de água. Cair e não bater no chão. Deslizar... Na água consegue-se voar :) Não acreditam?
Abraços
Quem tem a sorte de receber um bem apertado todos os dias? Daqueles que tiram o ar. Que nos confortam, que têm um perfume familiar, amigo, inconfundível... Já não me lembro do dia... Enfim.
Fotografia e Pintura
A minha forma de arte.
Imortalizar momentos. Nem precisam de ser nossos. Momentos alheios que capturamos e inventamos nós mesmos a história. Olhamos para o trabalho e não acreditamos como podemos nós ter feito algo assim, mais ainda, como pudemos nós presenciar tal coisa.
Na pintura, a minha particularidade é que ela se adapta ao facto de eu conseguir criar a minha roupa com motivos à minha escolha, feitos por mim e que depois as pessoas ficam admiradas por saber que não existe em loja nenhuma.
É bom termos algo que nos identifique :)
E pronto!!
Demorei tempos infinitos a fazer isto. E nunca corre como eu quero. Não consigo. Por mais que tente não consigo descrever nada que tenha a ver comigo, não consigo.
Enfim...
Tudo o que está aí é mesmo o que sinto, faz tudo parte de mim.
E os escolhidos são!!!!
Pégasus
Diogo
Nemeya
Chronicles
Terricha
Frog
Espero que não se importem. Eu tentei escolher aqueles que acho que ainda não fizeram isto, pelo menos que me lembre, e que, é claro, gostaria de saber mais.
Qualquer problema, pode-se sempre voltar atrás.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Estou cansada!

É!
Hoje foi o primeiro dia de aulas de um novo ano e, apesar de só ter tido duas aulas (vão ser assim as minhas sextas-feiras) sinto-me verdadeiramente cansada!
Já perdi o hábito de treinar a minha capacidade de paciência.
Onze anos a ouvir sempre a mesma coisa, em todas as aulas de apresentação cansa! A mente, o espírito, a paciência.
"Não são permitidos telemóveis! Dou muita importância à assiduídade! Comecem a preocupar-se com as médias! Esforcem-se! Não falem com o vizinho do lado! Não gosto de estar sempre a mandar calar! Faço um esforço para que as minhas aulas não sejam maçudas (foi o que ela disse) mas se abusarem lá terei de mudar o meu plano!"
Berrrr
Nós já sabemos isso!
E os professores também já deviam saber que não adianta nada este tipo de discurso de primeira aula. Mas torturam-nos sempre com o mesmo paleio.
Até aqueles que nós já conhecemos insistem em nos repetir os métodos e os objectivos.
A verdade é que já tenho "tpc's"
Hummmm...
Em questão de intervalos e encontros inesperados...
Graças aos seres superiores não me cruzei (ainda) com ninguém indesejável. As férias curam muitas coisas, mas voltar à rotina traz as suas recaídas.
Hoje de interessante!:
Comprei a Blitz! Não tenho por hábito comprar revistas, mas esta é especial. Para além de falar de música traz artigos dos U2 com umas fotos interessantes e não pude resistir.
Segunda-Feira!!!!
Grande dia!
Dvd ZOO TV - Live from Sydney!! À venda!
Aviso desde já que se me quiserem fazer feliz podem oferecer-me. Quero a edição especial porque sou grande fã. :D
E pronto.
Voltou a rotina estudantil.

terça-feira, setembro 12, 2006

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Lua branca das ribeiras a quem mostras o caminho
Às bruxas, às feiticeiras ou a quem anda sozinho
A ribeira tem segredos que tu andas a esconder
Hão de contar-se p´los dedos os que tu me hás-de dizer


Lua branca das ribeiras com quem passas o serão
De companha às fiandeiras à janela do ganhão
À porta das raparigas que não se querem deitar
Vais ensinando as cantigas de quem se há-de apaixonar
Lua branca das ribeiras


Tenho um banco à minha porta onde a lua vai dormir
Já a vi lá com tristeza e a sorrir
Eu dei um segredo à lua para quando ela se deitar
Poder encontrar alguém a quem contar

Lua branca das ribeiras de quem é o teu brilhar
Das moças namoradeiras ou de quem as faz penar
Dos que se enganam na vida p´lo correr da madrugada
Ou de uma alma perdida que passa a noite calada





Se a ribeira me levasse onde a lua vai dormir
Talvez eu por lá contasse tanto que eu ando a sentir
De quem é a cor da lua que nos traz tanto querer
Não é minha nem é tua, é de quem a entender
Lua branca das ribeiras


"Quadrilha - Lua branca das ribeiras"
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segunda-feira, setembro 04, 2006

MEDO

De certa forma, de todas as coisas que o medo pode significar, talvez “motivação” não se enquadre nessa adjectivação. Digamos que é precisamente algo que existe para nos fazer recear um acto ou mesmo uma forma de liberdade, com que por vezes sonhamos ou ansiamos alcançar.

Vejo o medo como um ponto fraco das pessoas, muitas vezes de fácil manipulação por terceiros, uma forma de dominação, até de tortura…

Mas há o medo pessoal. Aquele que nos limita de agirmos, aquele medo que impomos inconscientemente a nós próprios, de certa forma para tentar dissuadir-nos a fazer determinada acção. O medo pode tornar-se a cortina de protecção das pessoas. Desta forma não questionam, não lutam contra, não tentam mudar. Envolve um certo comodismo.
Nesta situação o medo torna-se o caminho fácil porque com ele deixam de existir as tentativas.

Há coisas que nunca compreenderemos. O medo é a forma mais fácil de tentar atribuir o incompreensível a entidades superiores benevolentes. O facto de não haver um plano, ou objectivo ou um grande esquema pode causar um certo sentimento de “deriva”, desconforto.

O medo acaba por funcionar como meio de integração no que nos rodeia. Isso acaba por ser o nosso maior beco sem saída porque nos faz acreditar na ilusão da verdade que nunca conseguimos provar mas que tomamos por certa.

O medo está ligado ao que não compreendemos. É mais fácil ter medo que questionar. Com o medo começamos a inventar mecanismos de defesa que nos iludem de forma a não sentirmos necessidade de os superar.

É difícil lutarmos contra os nossos medos, a não estar presos a convicções obscuras e a esquemas de pensamento que acabam sempre por nos impedir de agir e de tentar melhorar aquilo que somos, ou aquilo que temos, ou atingir aquilo que queremos, simplesmente porque queremos e pensamos que nos poderá ajudar de alguma forma.

O medo é a pior condicionante da liberdade.
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A única certeza é que não podemos ter certeza de nada.
Enfim...
Isto foi só uma possível concepção, daquilo que actualmente vejo, daquilo pelo qual muitas vezes eu passo e nem sempre tenho vontade de ver o quão mal me faz.
E é isto, está aqui, mais uma etapa cumprida!

Your Blue Room - U2