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quinta-feira, maio 18, 2006

Imaginário

"Debaixo do solo, mas não perdido
Um feixe de luz penetrava
Iluminando o ser escondido
Que sonhava com o que não podia ter

Pintava sonhos perdidos
Por entre cores cristalinas
Tentava criar amigos
Daqueles que não existem no mundo real

Fadas e duendes o confortavam
E ele descobria a beleza que podia imaginar
Sereno e tranquilo murmurava
Enquanto pintava, deslizando o pincel

Segurava na outra mão a dríade
Como se do seu amor se tratasse
Mas porquê não sorrir,
Num dia em que só para ele a luz sorria?

O ser era um homem
Tão perfeito e imaginário como mais nenhum outro sabia ser
Tendo na alma os mares longínquos,
Aqueles que abraçavam os reinos perdidos

Fora em tempos impedido de viver
Junto daqueles que diziam ser seus irmãos
Mas afinal o que ganhara foi deveras maior
O mundo imaginário em seu redor."

Current Mood:
Current Music: Kathy´s Song - Simon and Garfunkel

1 Comments:

Blogger Bruno Moutinho said...

O poema está mesmo muito lindo e sentido. Não to digo para ficar bem, é a minha opinião sincera. Apesar de ter sido inspirado na imagem, sinto uma metafora atras dessa "descrição". A serenidade de toda uma construção poética que se deixa desenlear com a fantasia de diferentes e coloridos sonhos. O perfeito é um sonho que todos queremos alcançar, assim como a paz e a serenidade que nos acalma o espírito.
Parabéns, mais uma vez. Já conhecia o teu dom na escrita em forma de prosa, mas agora fiquei espantado com este poema. Acho que não devias ficar por aqui. Aproveita o que de bom possas ter ;)

sábado, maio 20, 2006 10:14:00 da tarde  

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